Uma das vantagens das terapias alternativas ou complementares é o seu potencial de controlo da dor. Infelizmente, nem sempre sabemos até que ponto as suas aplicações estão demonstradas pela ciência.

De seguida, damos-lhe a conhecer os resultados de quatro estudos científicos sobre tai chi, massagem, yoga e meditação zen. 

Saiba o que diz a ciência sobre o poder anestesiante destas técnicas:

Tai chi

Um estudo realizado por The George Institute for International Health,entidade ligada à Universidade de Sidney, na Austrália, sugere que esta arte marcial ajuda a combater a dor associada à artrite, assim como a melhorar a condição física.

Massagem

Durante dez semanas, voluntários que sofriam de dores no pescoço receberam técnicas de massagem ou um livro de auto-ajuda. Após 26 semanas, o uso de medicação para as dores aumentara 14 por cento no segundo grupo, enquanto no primeiro não se havia alterado. As pessoas que receberam as massagens tinham, ainda, maior probabilidade de classificar o seu estado como melhor ou muito melhor, concluiu este estudo conduzido pelo NCCAM.

Yoga

Investigadores norte-americanos concluíram, ao fim de três anos de pesquisa, que pessoas que praticam yoga superam melhor a dor e a depressão provocadas pelas lombalgias e têm melhor condição física do que quem opta por tratamentos convencionais.

Meditação zen

Um estudo publicado no Psychosomatic Medicine demonstra que a meditação reduz a sensibilidade à dor em cerca de 18 por cento. A investigação foi realizada em pessoas com pelo menos mil horas de prática nesta terapia e o segredo parece estar no ritmo respiratório mais lento praticado. 12 inspirações por minuto contra as 15 inspirações praticadas por quem não medita.

Texto: Nazaré Tocha
Foto: Artur com produção de Mónica Maia