Cuidar do corpo e da mente de forma menos invasiva para o corpo, sem fármacos
nem antibióticos, é o objectivo das terapias alternativas aplicadas pela medicina tradicional chinesa.
Atualmente, segundo David Eisenberg, diretor da Harvard Medical School, a
tendência passa pela medicina integrada, ou seja, pela combinação dos métodos
convencionais e alternativos.
A consulta de medicina tradicional chinesa começa, segundo Pedro Choy, especialista em medicina tradicional chinesa que nos
desvenda o que se passa para lá das portas de um consultório de medicina
alternativa, «por uma conversa com o paciente sobre o historial clínico e razões da visita. Questiona-se a duração das queixas ou as circunstâncias relacionadas. Muitas vezes, o doente traz os exames realizados na medicina convencional, bons auxiliares».
O passo seguinte é, continua, «observar a língua do paciente e tomar a pulsação para fazer a diferenciação de síndromas. Também pode ser necessário pedir que nos mostre que movimentos consegue ou não fazer». «Terminamos a consulta com a prescrição de fitoterapia e o estabelecimento de um protocolo de acupunctura, onde se estipulam os pontos a serem puncturados». Os tratamentos de acupunctura «são indolores», assegura este especialista.
Texto: Fátima Lopes Cardoso com Pedro Choy (especialista em medicina tradicional chinesa)
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