Pfizer
Os antibióticos são fundamentais na medicina moderna, mas o seu consumo inapropriado é um dos responsáveis pelo surgimento de bactérias resistentes que ameaçam países de todo o mundo. Na falta de uma ação eficaz para inverter as tendências atuais, a população mundial está em risco de um retorno à era pré-antibióticos: ferimentos e infeções simples poderão ser mais difíceis de tratar, causando danos consideráveis ou mesmo a morte.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2050 os problemas relacionados com a resistência aos antibióticos vão matar mais do que o cancro, afetando pessoas de todas as idades e de todos os países, com efeitos laterais também para a sociedade e o ambiente.
“Tome a atitude certa”, é o mote do novo projeto contra a resistência aos antibióticos, desenvolvido pela Pfizer em parceria com o Grupo de Infeção e Sepsis (GIS), que apela a uma mudança de atitude de todos aqueles que podem fazer a diferença. Com este projeto, pretende-se alertar para a problemática da situação, bem como sobre quais são, na prática, as atitudes certas que todos devemos tomar. Veja este vídeo e siga estes conselhos:
- Tome antibióticos apenas quando prescritos por um médico;
- Nunca divida antibióticos com ninguém;
- Tome sempre os antibióticos até ao fim, de acordo com as indicações do seu médico;
- Mantenha as vacinas em dia;
- Lave frequentemente as mãos.
Porque motivo deve seguir estes conselhos?
A resistência antimicrobiana representa já um importante encargo social e económico, ao provocar 25 mil de mortes na Europa no total anual de 700 mil mortes no planeta.
Em Portugal, o consumo de antibióticos começa a revelar alguma quebra, quer nos hospitais, quer na comunidade, contudo o país continua acima da média europeia na utilização de antibióticos e apresenta uma das mais elevadas taxas de infeções hospitalares da Europa.
Quase diariamente, internamentos para tratar pequenos problemas, transformam-se em grandes problemas de saúde ou em mortes devido a infeções por bactérias multirresistentes hospitalares. E este tipo de bactérias pode já não estar restrito aos ambientes hospitalares.
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