Na Doença Inflamatória do Intestino (DII), nem todos os procedimentos de tratamento implicam uma terapêutica à base de medicamentos. Por vezes há necessidade de intervir cirurgicamente.
São situações específicas em que, a equipa e a pessoa com DII, tomam a decisão de fazer uma ostomia, ou seja, abrir um orifício (estoma) no abdómen que liga a extremidade do intestino à pele, por onde serão eliminadas as fezes. Nestes casos é então aplicado um saco de colostomia para recolher as fezes.
Esta é uma intervenção que obriga à presença de um cirurgião e de um gastrenterologista, e que podem ser elementos muito importantes na explicação do procedimento e no futuro da vida da pessoa ostomizada.
É por isso que o novo episódio de “Dar a Volta à DII” contou com o contributo do Dr. Pedro Correia da Silva, reputado cirurgião, que nos vai ajudar a compreender as características que rodeiam a ostomia e o que se segue na vida das pessoas com DII que vivem com uma ostomia. Porque depois da ostomia o futuro muda e há, por isso, muito para conhecer.
Na conversa com Marina Caldas, o nosso convidado refere que os receios das pessoas com DII quanto à ostomia são compreensíveis, e por isso devem ser sempre ouvidos e aconselhados da melhor forma em relação ao procedimento. Para resultar da melhor forma, é necessária uma relação eficaz entre o gastrenterologista, o cirurgião e o próprio doente, sendo a enfermeira estomoterapeuta também um elemento fundamental na equipa.
Veja a entrevista completa no novo episódio de “Dar a Volta à DII”:
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