Além de interferir com a autoestima e, consequentemente, com a adaptação social dos indivíduos, a obesidade é responsável por uma série de complicações, podendo levar à morte prematura. Perante esta realidade, há que conhecer o grau de risco.

E, mais do que a balança, há duas medidas essenciais:

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) – trata-se de uma fórmula que relaciona o peso e a altura para classificar a obesidade: Peso (kg) / Altura2 (m)

PERÍMETRO ABDOMINAL – permite medir a gordura acumulada na região da cintura.

A obesidade corresponde a um IMC igual ou superior a 30 kg/m2 e considera-se excesso de peso um IMC superior a 25 kg/m2.

Quando há obesidade ou um perímetro abdominal superior a 102 cm para os homens e 88 cm para as mulheres o risco de complicações encontra-se aumentado.

Antes de chegar a estes valores, o melhor é prevenir. Como? Alterando o estilo de vida por forma a:

COMER MELHOR – reduza a quantidade diária de calorias, corte no sal e no açúcar, adote formas mais saudáveis de cozinhar (cozidos, estufados e grelhados – rejeitando as partes queimadas) e opte por alimentos frescos, evitando os processados;

SER MAIS ATIVO – inicie uma atividade física regular, adequada à sua condição. A caminhada (30 minutos de marcha) ou a natação são boas opções para quem não está habituado a praticar desporto.

Quando a prevenção foi insuficiente, pode, nalguns casos, ser necessário recorrer a:

MEDICAMENTOS – Existem substâncias indicadas para pessoas com um IMC superior a 30 kg/m2 e sem fatores de risco adicionais e para as que, tendo um IMC igual ou superior a 27, apresentam outras doenças que beneficiariam da perda de peso.

PRODUTOS DE SAÚDE – Atuam sobre a saciedade e a absorção de gordura, apresentam-se como chás e suplementos: não sendo sujeitos a receita, requerem o aconselhamento farmacêutico pois existem contraindicações e efeitos secundários que importa acautelar.

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