Promovido pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), o INOV Contacto iniciou a 24.ª edição em janeiro e, apesar de inicialmente estarem atribuídos 14 estágios à China, entre Macau, Xangai e Pequim, os responsáveis decidiram “não alocar qualquer estágio a este país” devido ao surto de coronavírus.
Estes estagiários foram realocados em empresas de outros países, “sem perda de qualidade no que toca ao estágio”, conforme assegurou à Lusa a responsável pela comunicação da AICEP.
“Houve casos em que foi possível realocar o estagiário noutro ponto da mesma entidade. Em relação aos restantes em que tal não foi possível, foi explicada a situação e os jovens foram realocados a outros estágios doutras entidades, com igual potencial para o seu perfil”, acrescentou a mesma fonte.
Segundo a AICEP, no ano passado foram realizados 33 estágios na China.
Estes estágios profissionais decorrem em qualquer parte do mundo, durante seis a nove meses, durante os quais os jovens desenvolvem as suas competências no mercado internacional e as entidades usufruem de um capital humano altamente qualificado para impulsionar o seu negócio.
Este programa já promoveu 5.624 estágios em 82 países, envolvendo 1.235 entidades.
A China elevou hoje para 636 mortos e mais de 31 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 73 mortes e 3.143 novos casos.
O médico chinês que deu o primeiro alerta sobre o surto do novo coronavírus morreu quinta-feira, depois de ter contraído pneumonia na semana passada, anunciou o hospital onde estava internado. O oftalmologista Li Wenliang de 34 anos, foi "infelizmente contaminado durante o combate à epidemia de pneumonia do novo coronavírus", afirmou, na sua conta na rede social Facebook, o hospital central de Wuhan.
A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países. Na Europa, o número de casos confirmados chegou quinta-feira a 31, com novas infeções detetadas no Reino Unido, Alemanha e Itália.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
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