“Estima-se que em 2022 tenham ocorrido 48 mil mortes relacionadas com a sida, tornando a doença a principal causa de morte no país”, disse Jani, citado pela Televisão de Moçambique.
O governante falava durante a abertura de uma reunião do Conselho Nacional de Combate ao HIV/sida, que decorre desde quarta-feira na província de Maputo.
Segundo o vice-ministro da Saúde, das 84 mil novas infeções registadas em 2022, 65% ocorreram em mulheres.
“A incidência [do vírus] em mulheres dos 15 aos 24 anos é três vezes maior do que em rapazes do mesmo grupo etário”, referiu o responsável, acrescentando que 28% dos moçambicanos com HIV não foram diagnosticados.
De acordo com estimativas de 2022, divulgadas pelo Ministério da Saúde, cerca de 2,4 milhões de pessoas vivem com o VIH em Moçambique, tendo sido registadas 266 novas infeções por dia, das quais 230 em adultos e 36 em crianças.
A prevalência do VIH em Moçambique desceu ligeiramente para 12,4%, mas continua entre as taxas mais altas do mundo, segundo os resultados do mais recente inquérito apresentado em dezembro pelo Instituto Nacional de Saúde.
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