“A obra já tem visto do Tribunal de Contas e vai ter início no próximo mês de novembro”, anunciou hoje o presidente do Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), Licínio de Carvalho, onde se integra o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça.
É nesta unidade que vai ser implantada a primeira Unidade de Cuidados Paliativos da área de influência do CHL, através da reconversão do antigo serviço de cirurgia geral para a instalação de 12 novas camas que integrarão a Rede Nacional de Cuidados Paliativos.
A intervenção terá um custo de cerca de 600 mil euros, cofinanciados em 85% pelo quadro comunitário Portugal 2020, informou o presidente do CA em Alcobaça, onde hoje assinou um protocolo de colaboração com o município.
A autarquia “vai colaborar com uma verba de 75 mil euros para a aquisição de equipamentos e mobiliário para o novo serviço”, disse o presidente da câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.
Licínio de Carvalho afirmou que o novo serviço ficará pronto a funcionar “seis meses após o início da obra”, dando resposta aos cerca de 400 mil utentes da área da influência do CHL.
“Calcula-se que o serviço responda anualmente a cerca de 200 doentes, com internamentos médios superiores a um ano”, acrescentou o administrador do CHL.
A obra insere-se num conjunto de investimentos que o CHL tem vindo a fazer no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira desde a sua integração, em 2013, que totalizam atualmente 1,5 milhões de euros, verba que, após a conclusão da Unidade de Cuidados Paliativos, ultrapassará os dois milhões de euros.
O CHL é formado pelo Hospital de Santo André (em Leiria), o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira (em Alcobaça) e o Hospital Distrital de Pombal e serve os concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Nazaré, Pombal, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra, Ansião, Alvaiázere, Ourém e parte dos concelhos de Alcobaça e Soure.
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