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IMC tem uma alta taxa de erro no diagnóstico, revela a investigação espanhola
15 de fevereiro de 2013 - 10h22
Um estudo da Universidade de Navarra, Espanha, concluiu que quase um terço das pessoas classificadas como magras pelo Índice de Massa Corporal (IMC) são, afinal, obesas, depois de analisar mais de 6.000 casos.
A equipa de investigadores desenvolveu uma nova equação, mais precisa do que o IMC, para calcular a percentagem de gordura corporal, uma vez que, conforme o anunciado hoje em um comunicado, a gordura é aquilo que estabelece se uma pessoa é normal, tem excesso de peso ou é obesa.
O estudo, de acordo com a EFE, concluiu que 29% das pessoas, cujo IMC estabelece que estão num nível normal, afinal apresentam uma percentagem de gordura corporal existente numa pessoa obesa.
A mesma pesquisa observou que 80% das pessoas que de acordo com o mesmo índice tinham excesso de peso são, na verdade, obesas.
O ponto de partida do estudo teve como premissa o facto de o IMC ser o sistema mais utilizado para saber se uma pessoa está acima do peso ou é obesa, tendo descoberto que este índice tem "uma alta taxa de erro no diagnóstico”.
Lusa
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