Embora raramente estas questões sejam suficientemente sérias para decidir a retirada do medicamento do mercado, os investigadores dizem que os novos produtos deveriam ser controlados durante anos depois de serem disponibilizados ao público.

Terapias de vanguarda conhecidas como produtos biológicos, medicamentos psiquiátricos e remédios que saíram pela via rápida da agência de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA) são mais propensos a requerer advertências de segurança adicionais após a sua aprovação, conclui o estudo publicado na revista Journal of American Medical Association (JAMA).

Para o estudo, os investigadores da Universidade de Yale analisaram 222 novos medicamentos aprovados entre 2001 e 2010, acompanhando-os ao longo de 2017.

No total, 32% (71) dos novos remédios tiveram um resultado deficiente de segurança após a sua aprovação, segundo a investigação.

Três fármacos foram retirados do mercado por motivos de risco para a saúde: Valdecoxib, um anti-inflamatório; Tegaserod, utilizado para o tratamento da síndrome do intestino irritável; e Efalizumab, uma droga usada para tratar a psoríase.

"Muito raramente há uma retirada de drogas (do mercado), mas existe, mais comumente, uma caixa preta de advertência, ou um comunicado para avisar sobre a segurança de um fármaco emitido pela FDA", comenta Joseph Ross, professor de medicina e saúde pública na Universidade de Yale.

Alimentos e medicamentos que não deve misturar