Em declarações à agência Lusa cerca das 09:30, Luís Dias, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), disse que os 13 trabalhadores do Serviço de Controlo Integrado de Pragas (SCIP) vão entregar um abaixo-assinado com as suas reivindicações ao responsável da Direção Municipal de Higiene Urbana.
O SCIP é um serviço da Divisão de Limpeza Urbana, integrada na Direção Municipal de Higiene Urbana da Câmara Municipal de Lisboa.
“Os trabalhadores exigem direitos iguais aos restantes trabalhadores da limpeza e higiene urbana no que diz respeito ao horário de trabalho. Os SCIP estão a trabalhar sete horas por dia enquanto os da limpeza e higiene urbana seis”, indicou o sindicalista.
Luís Dias contou que os trabalhadores do SCIP reivindicam há muito tempo uma jornada de trabalho igual aos seus colegas.
“Há condições para o fazer. A implementação de um novo horário de trabalho permitirá um serviço público de maior qualidade e, ao mesmo tempo, salvaguardar o direito à conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar dos respetivos trabalhadores”, referiu.
Os trabalhadores reivindicam igualmente um reforço de recursos humanos.
De acordo com o sindicalista, os trabalhadores admitem novas formas de luta no futuro se a Câmara de Lisboa, a Direção Municipal de Higiene Urbana e a Divisão de Limpeza Urbana não atenderem aos seus pedidos.
O sindicato lembra que o SCIP é o serviço responsável por garantir o controlo de pragas na cidade, intervindo através de ações regulares e pontuais, na rede de esgotos e à superfície, no espaço público, no património municipal ou em habitações onde se verificam situações de insalubridade, a pedido das autoridades de saúde, juntas de freguesia ou outras entidades.
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