
Com cerca de uma dezena de especialistas disponíveis para, durante a semana e nas áreas da psicanálise e da psicoterapia psicanalítica, fazer o acompanhamento e terapia de quem precisa, o IFTP tem desde 1999 o estatuto de Instituição Particular de Segurança Social.
A presidente da direção, Cristina Fabião, contou à agência Lusa que este instituto, que integra a Sociedade Portuguesa de Psicanálise, tenta ajudar a resolver problemas que têm várias origens mas quase sempre o mesmo espetro de doença.
"Os tratamentos são bastantes dispendiosos pela duração que lhe está associada. Nós oferecemos a possibilidade a quem nos procura de tratamentos mais acessíveis", disse a também docente universitária em Braga.
A periodicidade das consultas varia entre as três por semana - na psicanálise - e menos de três, nos casos de psicoterapia psicanalítica.
"Há insatisfação das pessoas com a sua vida relacional e pessoal", contextualizou Sofia Vilar Soares, explicando que na atividade que exercem "não se pensa tanto em alterações pontuais, mas em promover uma mudança duradoura na vida de quem procura" o instituto.
Confrontados diariamente com pessoas com problemas a nível profissional e ou existencial, os terapeutas consideram aconselhável que, seja qual for o problema, "este possa ser tratado numa fase tão precoce quanto possível".
E se a chegada do novo milénio "não trouxe em termos pessoais, problemas tão novos quanto isso, até porque há sempre uma história de vida que se revela no presente", já a austeridade "teve uma repercussão concreta", frisou Sofia Vilar Soares.
"A austeridade teve repercussões a vários níveis e gerou mais sofrimento às pessoas com menos recursos", acentuou a especialista para quem "o instituto pode ser a ajuda de que precisam".
Além das consultas que tem na sua sede, o IFTP possui também iniciativas viradas para o exterior e organiza "Os colóquios do Porto - Psicanálise e Cultura, de dois em dois anos, estando o próximo agendado para 04 e 05 de novembro, no Porto.
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