Um grupo de investigadores canadianos revela que as pessoas mais velhas são as mais felizes, isto porque o nosso nível de felicidade vai aumentando à medida que vamos envelhecendo.

Após dividirem os participantes em dois grupos - um com participantes entre os 18 e os 43 anos e outro com idades entre os 23 e 37 anos – foram monitorizados os seus níveis de felicidade.

Os investigadores concluíram que ambos os grupos registaram um grande nível de felicidade ao atingirem os 30 anos e durante a época da adolescência, especificamente com 18 anos. Estes picos de felicidade devem-se ao facto de normalmente serem idades marcantes na vida das pessoas, como é o caso de encontrarem estabilidade numa relação e acabarem o liceu.

Contudo, outro dos dados curiosos prende-se com o facto de os investigadores revelarem que ambos os grupos registaram um maior nível de felicidade com 40 do que com 18 anos.

“A nossa pesquisa mostra que as pessoas se tornam cada vez mais felizes, e sugere que a ideia de ‘crise de meia-idade’ é mais um conceito do que uma realidade”, revela Harvey Krahn, professor de sociologia e co-autor do estudo.

Isto deve-se à estabilidade e ao abrandar do ritmo de vida que os jovens não têm durante o período da adolescência. “As pessoas que estão na casa dos 20 ainda têm muitas incertezas no que toca ao seu futuro – ainda estão a descobrir quem são, quem serão os seus parceiros e que tipo de carreira pretendem”, explica Nancy Galambos, outra das co-autoras do estudo.

As pessoas mais velhas acabam por ter um grau de maturidade e confiança que os jovens não têm. Tal como revela o psicólogo John Mayer: “As pessoas tornam-se melhores a lidar com a vida” à medida que o tempo vai passando e se tornam adultos.