Almerindo Rego, do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, disse que hoje as quatro estruturas sindicais estiveram reunidas com o Governo no Ministério da saúde, não tendo chegado a acordo sobre “as matérias em aberto”.

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“Não houve acordo nas matérias relativas às tabelas salariais, transições para nova carreira e sistema de avaliação. A proposta do Governo coloca-nos numa posição salarial pior do que aquela em que estamos atualmente”, afirmou o sindicalista.

As quatro estruturas sindicais decidiram marcar dois dias de greve nacional para este mês, sendo que o dia 25 coincide com a paralisação dos trabalhadores da saúde, agendada pelos sindicatos afetos à CGTP.

Outras greves

Os trabalhadores do setor público da saúde iniciaram hoje às 00:00 uma greve nacional de dois dias, paralisação convocada pelo Sintap. A greve abrange todos os trabalhadores da saúde, exceto médicos e enfermeiros, dos serviços tutelados pelo Ministério da Saúde, como hospitais ou centros de saúde.

O protesto pretende exigir a aplicação do regime de 35 horas de trabalho semanais para todos os trabalhadores, progressões na carreira e o pagamento de horas extraordinárias vencidas e não liquidadas.

O Sintap reivindica ainda a aplicação do subsistema de saúde ADSE (para funcionários públicos) a todos os trabalhadores e um acordo coletivo de trabalho para os trabalhadores com contrato individual de trabalho.

A paralisação nacional começou hoje às 00:00 e prolonga-se até às 24:00 de quinta-feira.

No dia 25 deste mês, trabalhadores do setor da saúde voltam a cumprir um dia de greve, uma paralisação marcada pelos sindicatos afetos à CGTP.

Já na próxima semana, são os sindicatos médicos que têm uma greve de três dias agendada, para dias 8, 9 e 10.