“Queria dizer que, não minimizando dificuldades e problemas que existem, saímos daqui com uma mensagem de grande tranquilidade, de não haver dificuldades de rutura de ‘stock’, o que é um descanso”, referiu Paulo Raimundo aos jornalistas, depois de uma reunião com a Associação Nacional de Farmácias, na sede daquela organização, em Lisboa.
A escassez pontual de fármacos não é uma preocupação, assegurou o secretário-geral comunista, já que as autoridades sanitárias “estão empenhadas na procura de soluções”.
A presidente da Associação Nacional das Farmácias, Ema Paulino, especificou que houve “algumas falhas pontuais” de medicamentos, nomeadamente fármacos para tratar infeções respiratórias agudas, “mas que têm sido repostas, ou seja, não há uma rutura permanente”.
Já as ruturas de medicamentos que se verifica “desde há uma década e que têm várias causas” estão a ser acompanhadas “pelas autoridades de saúde e pelos profissionais de saúde” para assegurar que o “cidadão português não fica com dificuldades de acesso aos medicamentos e aos tratamentos de que precisa”.
E insistiu no mesmo que o secretário-geral do PCP: “A mensagem é de tranquilidade.”
Na quarta-feira, durante uma audição na Comissão de Saúde do parlamento, requerida pelo Chega, António Neves da Silva, que pertence ao Conselho Nacional para a Política do Medicamento da Ordem dos Médicos, disse que há um aumento da escassez de medicamentos em farmácias comunitárias e nos hospitais.
Na mesma comissão, o presidente do Infarmed, Rui Ivo, disse que há uma rutura no ‘stock’ do anti-hipertensor Inderal e do Nimodipin para tratamento de défices neurológicos isquémicos, que ainda não estão ultrapassados.
Comentários