Em comunicado, a SPMV refere que os viajantes com destino ao Brasil devem avaliar o risco de contrair febre-amarela numa consulta de medicina do viajante e sublinha que “só os viajantes com destino às zonas consideradas de risco e às novas zonas afetadas por este surto devem, e na ausência de contraindicações, ser vacinados” contra a doença.

As áreas afetadas podem ser conhecidas no Portal da Saúde do Governo brasileiro (http://portalsaude.saude.gov.br).

“A 05 de janeiro de 2017, o Ministério da Saúde do Brasil começou a receber notificações de possíveis casos de doença, tendo sido notificados, até 10 de fevereiro de 2017, 1.170 casos suspeitos, tendo sido confirmados 230, descartados 93 e permanecendo os restantes sob investigação”, refere a Sociedade.

O comunicado sublinha que que as viagens não essenciais de cidadãos imunodeprimidos, mulheres grávidas e lactentes com idade inferior a nove meses, com destino às zonas afetadas, deverão ser ponderadas.

A febre-amarela é uma doença febril aguda, transmitida por picada de mosquito, sem tratamento específico e com uma elevada taxa de mortalidade associada.

Segundo a SPMV, a vacinação é a medida mais eficaz de prevenção, até porque uma dose da vacina administrada em qualquer altura da vida confere imunidade vitalícia.

Um comunicado divulgado este mês pelo Governo brasileiro indica que o atual surto, que já fez pelo menos 65 vítimas mortais, é o pior desde que existe registo estatístico da doença, em 1980.

A maioria dos casos mortais está a ocorrer no estado de Minas Gerais.