
A farmacêutica que tem a exclusividade do produto alega ter aumentado a produção, mas há farmácias que estão há mais de dois meses à espera do produto.
A única solução face à falta do dispositivo passa por voltar à prática de picar o dedo para controlar o índice da diabetes.
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal fala de numa situação "insustentável" e diz-se pronta para ajudar nas negociações com a farmacêutica.
"Imagine o que é deixar de picar o dedo durante vários meses e de repente voltar atrás. É um retrocesso enorme e as pessoas sentem-se desvalorizadas", comenta José Manuel Boavida, o presidente da associação
Segundo a Antena 1, o Infarmed diz que não existe alternativa e acusa a empresa de ter uma postura comercial e não de saúde pública. O Infarmed diz ter garantias da farmacêutica que produz os dispositivos que as ruturas de stock vão acabar.
Maria do Céu Machado, a presidente da Autoridade do Medicamento, reconhece que não é a primeira vez que esta situação acontece e os dispositivos desaparecem do mercado.
"Quando há só uma empresa que fornece, ficamos sempre um bocadinhos reféns", admite a presidente do Infarmed.
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