O recorde anterior de mortes por COVID-19 tinha sido registado na quinta-feira, com 808 mortes em 24 horas.
Desde o início da crise de saúde no país, a covid-19 causou 168.864 mortes, embora fontes independentes considerem que os números reais são duas a três vezes superiores aos oficiais.
A capital da Rússia, Moscovo, epicentro das infeções por covid-19 naquele país, continua a garantir que tem observado uma melhora na situação nas últimas semanas.
Apesar de registar 2.529 casos diários de novos infetados, a capital russa começou hoje a suspender algumas das restrições impostas para conter a disseminação do coronavírus, justificando a decisão com a redução dos internamentos hospitalares e do número de mortes.
Assim, a partir de hoje, deixa de ser obrigatório o teletrabalho para 30% dos trabalhadores e a medição da temperatura nos locais de trabalho com intervalo de quatro horas, entre outras medidas.
O número máximo de mortes em Moscovo relacionadas com a pandemia foi registado em junho passado, com 124 mortes num dia, sendo que, hoje, as autoridades de saúde anunciaram 59 mortos na capital causados pela doença infecciosa.
No total, foram registados 22.277 novos casos nas últimas 24 horas, mostrando um crescimento acentuado em relação aos 21.932 positivos detetados na quinta-feira.
Desde o início da pandemia, 6.557.068 casos de covid-19 foram relatados na Rússia, sendo este o quarto país do mundo com o maior número de infeções acumuladas, atrás apenas dos Estados Unidos, da Índia e do Brasil, de acordo com a contabilização da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
Como parte da campanha de vacinação que começou em janeiro passado, mais de 40 milhões de russos já receberam a primeira dose da vacina e cerca de 30 milhões têm as duas doses tomadas.
Em Moscovo, o número de pessoas vacinadas com pelo menos uma injeção chega a cerca de 4,5 milhões, segundo o autarca da capital Sergei Sobianin.
A covid-19 provocou pelo menos 4.323.957 mortes em todo o mundo, entre mais de 204,6 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.514 pessoas e foram registados 993.241 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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