A requalificação teve início em junho de 2017 e deveria terminar em poucos meses, mas, segundo explicou à Lusa o presidente do conselho de administração do CHEDV, desde então "houve muitas divergências entre o hospital e o empreiteiro, porque se verificou sempre por parte dele o incumprimento de prazos e uma grande dificuldade em respeitá-los".
Entre a resolução do problema por via litigiosa e o estabelecimento de um acordo para interrupção consensual dos trabalhos, a administração do hospital optou pela segunda alternativa, já que a primeira "obrigava a que a obra ficasse parada mais tempo".
"Agora que já assinámos o acordo, contamos abrir na próxima semana um novo procedimento para acabar o que falta", declarou Miguel Paiva. "Do projeto todo, 60% já está concluído e a próxima empresa terá que completar os restantes 40%, o que significa que deverá ficar tudo pronto no final de junho", adiantou.
Intervenção não interrompe atividade hospitalar
A requalificação da Urgência de São João da Madeira tinha como valor-base os 230.000 euros (mais IVA) e foi adjudicada por 187.000.
A despesa será paga com recurso a fundos próprios do hospital, pelo que o CHEDV espera que o custo da segunda fase das obras permita manter o valor total da empreitada abaixo do inicialmente previsto.
A intervenção continuará a decorrer sem causar interrupções na atividade normal do hospital e, uma vez concluída, terá dotado o serviço de Urgência de uma nova receção e sala de espera.
Os trabalhos preveem também uma nova área para doentes e acompanhantes, a instalar na zona interna reservada para os utentes admitidos, e a reconfiguração de espaços técnicos já existentes, de forma a garantir-se uma sala para o pessoal e também uma sala de observação mais ampla e funcional.
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