Durante a apresentação do seu livro “Da Ciência ao Amor – Pelo Esclarecimento Espiritual”, em Serralves, no Porto, o autor referiu que um cientista não deverá mais dizer, à priori, que os fenómenos parapsicológicos não existem, pelo contrário deverá estudar e investigar demonstrando, sob o rigor do método científico, o que é verdadeiro e o que é falso, como se processam e para quê.

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Na sua opinião, esta será uma maneira de a humanidade se esclarecer sob o ponto de vista espiritual, sendo razoável admitir que alguns dos fenómenos tradicionalmente relatados são pura fantasia, o seu esclarecimento permitirá acabar com alguns mitos e com alguma exploração da ignorância do homem.

“Mas, também é razoável admitir que alguns dos fenómenos relatados serão confirmados como verídicos, permitindo uma perspetiva mais completa do nosso eu e, provavelmente, criando condições para que o ser humano assuma uma maior capacidade de realização individual e coletiva, pela possibilidade de utilização de formas de energia atualmente menos conhecidas”, considerou.

Essa perspetiva mais abrangente poderá criar condições para nos percebermos como partículas de energia universal interligadas, o que poderá desenvolver um maior respeito pelo outro, pelos valores universais e pelo todo, frisou.

Luís Portela vincou que no século XXI a ciência poderá contribuir para o esclarecimento espiritual da humanidade, criando condições para que os seres humanos vivam com maior conforto espiritual.

O presidente da Bial recordou que ao longo do século XX a humanidade fez uma enorme progressão nas áreas científicas e tecnológicas, possibilitando um grande domínio da matéria em geral e um grande conhecimento do corpo humano, mas a existência nos seres humanos de um ou vários corpos não físicos, a vida para além da morte física e a fenomenologia chamada parapsicológica, foram pouco estudadas, não permitindo um grande esclarecimento espiritual.

Assim, existe um grande desequilíbrio na postura de um “considerável” número de seres humanos, muito focados no mundo físico, no ter e no parecer, dando uma importância menor aos valores universais, ao ser e à vida espiritual.