A representante de Malta no Festival Eurovisão da Canção de 2018 está a aproveitar o mediatismo do evento para alertar para o o estigma que as doenças mentais ainda têm. "Há muita gente em negação. Essas pessoas não procuram ajuda porque acham que não têm um problema. Procurar ajuda não tem de ser um tabu. Eu fi-lo e essa ajuda tem sido muito importante ao longo da minha vida", assumiu Christabelle em conferência de imprensa.
"Taboo" é o nome da canção que a cantora maltesa irá interpretar esta quinta-feira à noite naquela que é a segunda semifinal do festival. Esta manhã visita o Lisbon Institute for Global Mental Health, na Rua do Instituto Bacteriológico, em Lisboa, um instituto que colabora com organismos públicos e organizações não-governamentais na promoção de estratégias de prevenção e/ou tratamento de doenças do foro psicológico.
"A minha canção tem uma mensagem de positividade. É muito importante que as pessoas procurem ajuda especializada e que falem com os seus familiares, sem medos", apela a cantora e compositora de 26 anos.
"Eu quero quebrar muitos tabus. É preciso que se façam muitos mais estudos para descobrir a cura para todas estas doenças", defende.
"A música ajuda muita gente nesta situação. Não me ajudou apenas a mim", garante ainda Christabelle.
"O Festival Eurovisão da Canção é uma excelente plataforma para transmitir uma mensagem de esperança a essas pessoas. Com a minha canção, quero que percebam que há esperança. Esta não é uma causa perdida. No caso das pessoas que não têm problemas mentais, prestem, pelo menos, atenção à letra, para que compreendam o drama e o sofrimento dos que padecem dessas patologias", apela a intérprete maltesa.
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