Trata-se de um homem que contraiu o vírus na Venezuela e, no regresso aos Estados Unidos, em janeiro, infetou o seu parceiro, que não viajou com ele, indicaram os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

Os dois homens apresentaram sintomas como febre, erupções cutâneas e conjuntivite.

Até à data, pelo menos cinco outros casos de transmissão sexual do Zika foram assinalados, mas entre casais heterossexuais.

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Segundo um relatório dos CDC, a transmissão do Zika, através de relações sexuais vaginais e anais, "é um modo emergente de propagação do vírus, que poderá contribuir para mais infeções do que as previstas no início da epidemia".

A maioria das infeções é gerada pela picada de um mosquito.

Os CDC anunciaram, na quarta-feira, ter concluído, sem margem para dúvidas, de que o Zika pode causar, ao infetar grávidas, microcefalia do feto, um subdesenvolvimento do crânio e do cérebro.