"As pessoas que chegarem ao Reino Unido terão que se submeter a uma quarentena" para "conter" a propagação da doença", disse Lewis à emissora de televisão Sky News.

"Evidentemente, os cidadãos britânicos que voltarem poderão continuar a quarentena em casa. Os visitantes terão que tomar providências para realizar essa quarentena por 14 dias", acrescentou. Essa medida será revista "a cada três semanas", segundo o ministro.

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Brandon Lewis disse que, "no momento", não está prevista nenhuma exceção para pessoas de países com baixa taxa de transmissão.

Segundo a imprensa britânica, serão aplicados controlos aleatórios aos viajantes, que podem ser multados em até 1.000 libras, mais de 1.100 euros.

Só haverá exceções para transportadores e profissionais da área da saúde, assim como para cidadãos irlandeses.

O Reino Unido iniciará um desconfinamento progressivo a partir de 1 de junho.

O número de mortes atribuídas à pandemia de COVID-19 no Reino Unido chegou ontem às 36.042, depois de ter registado 338 óbitos nas últimas 24 horas, anunciou o Ministério da Saúde britânico. De acordo com o balanço, o número de casos de contágio é de 250.908 após terem sido diagnosticados mais 2.615 infetados.

O governo britânico considera que a descida sustentada destes números vai permitir o levantamento de mais restrições impostas pelo confinamento em vigor desde 23 de março.

Depois de ter encorajado trabalhadores a voltarem aos empregos e autorizar mais atividades ao ar livre em Inglaterra, o governo planeia a reabertura parcial de escolas primárias e lojas não essenciais a partir da primeira semana de junho.

Os governos autónomos das outras nações do Reino Unido determinaram planos diferentes, tendo a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, confirmado hoje que o início da fase 1 no final da próxima semana, incluindo permissão para mais atividades ao ar livre.

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