ProctoGlyvenol

No segundo episódio da websérie “Que Alívio!” a humorista Beatriz Gosta senta-se à conversa com a influenciadora Sara Andrade. Nesta troca de palavras descontraída e pontuada de boa disposição o tema “hemorroidas” na gravidez e pós-parto é tratado de forma natural, sem preconceitos. Assim deveria ser sempre, concordam as duas intervenientes.
Sara, no terceiro trimestre da sua segunda gravidez, partilha connosco o dia a dia de quem convive com crises hemorroidárias porque, como refere, “há muitas mulheres que passam por isto. Há que normalizar”.
Tal como a primeira conversa da websérie, então com a enfermeira Ana Pires, a presente convidada traz uma generosa dose de franqueza. “A gravidez tem sido dura, com muitos enjoos, muito sono e crise hemorroidária”.
Desafiada por Beatriz Gosta a recuar no tempo, até à sua primeira gravidez, Sara Andrade recorda que a primeira crise hemorroidária se deu no pós-parto. Sara confessa que, na época, “ainda desconhecia como fazer frente ao desconforto físico associado” e acrescenta como teria sido importante, “encontrar na internet informação sobre o tema, abordada por pessoas comuns que falassem sobre a sua experiência. Claro que com o apoio de médicos”. Sara tinha muitas perguntas e procurava as respostas. Respostas que nos são dadas na websérie “Que Alívio!”.
Sara Andrade partilha dicas sobre como prevenir e enfrentar as crises hemorroidárias e acrescenta conselhos. Por exemplo, “não entrar em ansiedade”. Também recorda a médica que lhe indicou a pomada certa e de como isso foi importante: “mudou tudo”. O tratamento tópico é recomendado como primeira linha, nas hemorroidas e em diferentes doenças anais e perianais, sendo útil para aliviar a dor e o desconforto, reduzindo as hemorroidas rapidamente.
No próximo episódio a websérie vai pôr à conversa com Beatriz Gosta a influenciadora Mariana Seara Cardoso. Tal como no episódio anterior, a convidada vai partilhar de viva-voz as suas experiências em diferentes contextos.
“Que Alívio!” debruça-se na doença hemorroidária em três situações concretas: durante a gravidez, no caso das mães e nos praticantes de desporto.
Sobre a Doença Hemorroidária
A propósito dos temas abordados na websérie “Que Alívio!”, há que recordar algo essencial: as hemorroidas fazem parte da anatomia de todos nós. São estruturas vasculares localizadas no canal anal, compostas por vasos sanguíneos que compõem a nossa anatomia normal. Contudo, em determinadas circunstâncias, estes vasos podem apresentar-se dilatados e inflamados, dando origem a um estado denominado doença hemorroidária.
Este quadro "pode surgir em qualquer idade, mesmo em crianças, embora seja mais frequente a partir dos 45 anos de idade. Estima-se que aproximadamente 50% da população acima dos 50 anos irá apresentar sintomatologia hemorroidal em algum momento de sua vida", de acordo com de acordo com um artigo publicado na European Review for Medical and Pharmacological Sciences.
Dependendo da sua localização, as hemorroidas podem ser internas — situadas mais profundamente no canal anal — ou externas, localizadas na parte exterior, sob a pele que envolve o ânus.
Os sinais associados a esta condição variam, mas entre os mais frequentes encontram-se o sangramento, a protrusão (ou prolapso) durante a evacuação, a sensação de evacuação incompleta (tenesmo), comichão (prurido) e dor na zona anal.
O diagnóstico passa habitualmente pela observação da região anal e perianal, pelo toque retal e pela realização de uma anuscopia. Em alguns casos, podem ser pedidos exames complementares, como a retossigmoidoscopia ou a colonoscopia, para excluir outras possíveis doenças.
E durante a gravidez, por que razão é comum o aparecimento da doença hemorroidária?
Durante a gestação, o aumento da pressão no interior do abdómen — causada pelo crescimento do bebé —, aliado ao maior volume sanguíneo, à prisão de ventre mais frequente neste período e a alterações nos músculos pélvicos, contribui para o desenvolvimento desta condição.
Tal como noutros contextos, e como vimos atrás, as hemorroidas associadas à gravidez podem ser internas ou externas e provocam os mesmos sintomas.
Felizmente, na maioria dos casos, a situação tende a melhorar de forma espontânea após o parto, sendo raras as situações que exigem tratamentos mais específicos.
Seja qual for o cenário, é importante encarar este tema com naturalidade. Falar abertamente sobre a doença hemorroidária é um passo importante para aliviar o desconforto — físico e emocional — que tantas vezes lhe está associado. É precisamente essa a missão da websérie “Que Alívio!”, que nos convida a olhar para esta realidade sem tabus.
Procto-Glyvenol - Medicamento não sujeito a receita médica, indicado no tratamento de hemorroidas externas e internas. Contraindicado em casos de hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes. O Procto-Glyvenol deve ser utilizado com precaução nos doentes com insuficiência hepática grave. Devido à presença de álcool cetílico, o creme retal Procto-Glyvenol pode causar reações cutâneas locais (ex. dermatite de contacto) e algumas reações alérgicas retardadas, podem ser devidas à presença de parahidroxibenzoato de metilo e parahidroxibenzoato de propilo. Não existe experiência clínica referente à aplicação do Procto-Glyvenol em crianças. Informação na gravidez e aleitamento: Não deve utilizar-se o Procto-Glyvenol durante os primeiros três meses de gravidez. O Procto-Glyvenol poderá ser utilizado a partir do 4º mês de gravidez e durante a lactação, desde que a dosagem recomendada não seja excedida. Ler cuidadosamente as informações presentes na cartonagem e do folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, consultar o seu médico ou farmacêutico. Versão revista em julho 2023.
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