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Estudo refere que a quase totalidade dos pediatras adicionaria ao PNV a vacina anti-pneumocócica
22 de abril de 2013 - 14h13
Um estudo promovido pela indústria farmacêutica sobre “O Valor das Vacinas e da Vacinação” e que envolveu médicos e pais de crianças até 13 anos concluiu pelo sucesso do programa nacional, mas identificou um quinto de inquiridos que desvaloriza este ato.
Realizado pela Comissão Especializada de Vacinas da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), o estudo envolveu 1.994 indivíduos com filhos até aos 13 anos e médicos de clínica geral que observam mensalmente 15 ou mais crianças com essa idade, bem como pediatras.
De acordo com as conclusões do estudo, a quase totalidade dos médicos (99 por cento) considera o Programa Nacional de Vacinação (PNV) “um programa de sucesso”.
Estes profissionais identificaram, contudo, “algumas lacunas relativamente à abrangência do PNV”, tanto em termos de vacinas, como de grupos abrangidos.
Quando questionados sobre se as vacinas têm contribuído para a erradicação de doenças a nível mundial, 71 por cento dos médicos de clínica geral e 91 por cento dos pediatras responderam positivamente.
Também a população inquirida respondeu afirmativamente a esta questão: 64 por cento dos inquiridos sem filhos menores de 13 anos e 70 por cento dos com filhos nesta idade.
O estudo identificou seis por cento dos médicos de clínica geral inquiridos que acham que “hoje em dia já não é tão importante a vacinação porque há doenças que já estão a desaparecer”, bem como cinco por cento de pediatras com esta opinião.
Ao nível da população, 18 por cento sem filhos com menos de 13 anos tem idêntica opinião, bem como 24 por cento de inquiridos com filhos nesta faixa etária.
O estudo refere que a quase totalidade dos pediatras adicionaria ao PNV a vacina anti-pneumocócica e 40 por cento a vacina contra o rotavírus.
No que respeita ao alargamento de vacinas a outros grupos, os pediatras inquiridos defendem sobretudo a vacina contra o vírus do papiloma humano a rapazes (58 por cento) e os da clínica geral alargariam a idade de vacinação desta vacina (48 por cento).
Este estudo foi hoje divulgado pela Apifarma para assinalar a Semana Europeia da Vacinação.
Lusa
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