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Sustentabilidade do SNS depende da redução de desperdícios, recorda ministro
30 de janeiro de 2013 - 17h37
O ministro da Saúde revelou esta quarta-feira que houve uma poupança de 100 milhões de euros em 2012 ao nível das políticas do medicamento, em comparação com o ano de 2011.
A falar perante os deputados da Assembleia da República, na sequência de uma interpelação ao Governo feita pelo Bloco de Esquerda sobre políticas sociais, Paulo Macedo anunciou que "em 2012, os portugueses pouparam mais de 100 milhões de euros face ao mesmo período de 2011".
"Uma poupança que ocorreu em simultâneo com o aumento de várias centenas de milhares de embalagens consumidas adicionalmente e um melhor acesso a cuidados de saúde", disse o ministro.
Paulo Macedo aproveitou para lembrar que a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não está garantida e que só será conseguida com a redução do desperdício e o aumento da receita.
Sublinhou que o atual Governo não quer acabar com o SNS, sustentando ser entendimento que o SNS é uma "importante vitória da democracia" e que a sua existência não é questionável.
"Queremos um Serviço Nacional de Saúde com preocupações sociais", disse Paulo Macedo, sublinhando que para o Governo o futuro da saúde em Portugal passa por uma opção centrada no cidadão.
As políticas do medicamento, previstas no site do Infarmed, incluem, entre outras, a redução geral de preços dos medicamentos, a promoção dos medicamentos genéricos, a revisão do sistema de comparticipação, a negociação de um protocolo entre o Estado e a Indústria Farmacêutica para controlo do crescimento do mercado, a melhoria da informação dirigida aos profissionais de saúde e a promoção da utilização racional do medicamento.
SAPO Saúde com Lusa
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