O inverno no hemisfério norte, em particular na Rússia, está a ser marcado por temperaturas mais baixas do que o habitual. As aulas foram suspensas em Oimiakón, na Sibéria, e os termómetros partiram quando chegaram aos 62 graus negativos, escrevem agências de notícias internacionais.
No entanto, nas redes sociais, alguns habitantes relatam ter registado temperaturas de - 67 graus Celsius.
De acordo com um porta-voz dos serviços de emergência municipais da região, o frio afeta 107 escolas de Yakutia, onde há cerca de 9.600 estudantes.
Durante o fim de semana, pelo menos dois homens morreram congelados quando uma avaria no carro durante uma viagem numa zona remota daquela região os obrigou a procurar ajuda.
O Governo de Yakutia já veio garantir que todas as casas e estabelecimentos têm aquecimento central e que, em caso de emergência, será assegurado o acesso a geradores de energia aos habitantes locais.
Apesar das temperaturas reduzidas, a vida em Oimiakón continua animada, como demonstram as imagens que chegam às redes sociais.
Em 2012 as temperaturas chegaram aos - 71º Celsius nesta localidade, conhecida por ser a mais fria do mundo, escrevem vários órgãos de comunicação social.
Esta região da Rússia possui regras próprias de funcionamento durante o inverno rigosos, omde geralmente as escolas são encerradas durante as vagas de frio.
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