“A partir de 01 de outubro de 2021, o acesso à Cidade do Vaticano vai ser permitido exclusivamente às pessoas portadoras de um passe sanitário”, pode ler-se no despacho datado de 18 de setembro, cujo texto foi publicado hoje pelo gabinete de imprensa do Vaticano.
A única exceção tolerada é para “pessoas que participam em celebrações litúrgicas durante o tempo estritamente necessário ao desenrolar do mesmo”.
A polícia do Vaticano vai ser responsável pelo controlo dos cidadãos, residentes e funcionários, bem como dos visitantes estrangeiros.
O próprio papa Francisco foi quem “solicitou” que a “portaria fosse emitida a fim de adotar todas as medidas necessárias para prevenir, controlar e enfrentar a crise sanitária”.
O Vaticano está assim a alinhar-se com as regras adotadas em Itália, onde o governo decidiu na quinta-feira generalizar, a partir de 15 de outubro, a obrigação de um passe sanitário nos locais de trabalho, tanto no setor público, como no privado.
A covid-19 provocou pelo menos 4.689.140 mortes em todo o mundo, entre mais de 228,49 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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