A proposta, que foi aprovada na generalidade com os votos a favor do PS, PCP, Bloco de Esquerda, PAN e abstenções dos restantes partidos, prevê um investimento total de 276,5 milhões a realizar nos próximos anos.

Os comunistas justificaram este investimento com a necessidade de substituir equipamento obsoleto e defendem que o Governo transfira para as unidades hospitalares a tranche de 50,5 milhões no ano que vem.

“Independentemente da tipologia ou personalidade jurídica que assumam”, os hospitais não precisam de autorização de membros do Governo para utilizar as verbas, “mesmo quando não estejam previstos nos respetivos planos de atividades e orçamento”.

Assim, distribuem-se, entre outros itens, 15 milhões de euros para substituir sete aceleradores nucleares, 12 milhões de euros para substituir cinco equipamentos de ressonância magnética e instalar três novos, seis milhões para substituir 10 máquinas de tomografia computorizada (TAC) e três milhões para a instalação de um acelerador de protões num hospital que sirva doentes oncológicos.

A proposta do PCP prevê ainda um investimento plurianual para substituição de equipamento obsoleto de 58 milhões em 2022, de 21 milhões em 2023 e de 147 milhões de euros nos anos seguintes.