

São raras as vezes que nos lembramos de proteger a pele antes de sair de casa, em dias de trabalho. Por norma só o fazemos nas férias ou quando vamos para a praia.
O que é errado, pois podemos passar muito tempo ao sol e acabamos por provocar danos na pele sem ter consciência do facto.
No percurso para o trabalho, naquele passeio de 15 minutos na hora de almoço, nas horas passadas no trânsito, ou durante a refeição na esplanada, para ajudar a descomprimir. Meia hora de almoço pode ser suficiente para provocar uma queimadura solar nas partes do corpo desprotegidas.
A coisa mais interessante desta experiência foi a percepção que as sardas são, realmente, lesões provocadas pelo sol. Não são decoração. Ninguém nasce com sardas, elas são resultado de exposição aos raios UV, Thomas Leveritt
Diversos estudos demonstram que uma das principais razões para a não utilização, ou uma aplicação deficiente, do protector solar é a falta de conhecimento dos efeitos dos raios UV na pele e como funciona um protetor solar.
Em agosto de 2014 o artista Thomas Leveritt, associado à Academia Americana de Dermatologistas e à NIVEA, criou uma forma de tentar sensibilizar as pessoas para os danos causados pelos raios UV. Com uma câmera adaptada para captar os ultravioletas, conseguiu divulgar imagens que mostram os danos causados pelo sol na pele humana.
As imagens mostram os efeitos que os raios UV têm na pele e como o protetor solar atua. Com esta técnica, a pigmentação da pele é realçada. Assim, a pele mais clara aparece mais pálida e a pele mais escura ainda mais escura. A pigmentação irregular é sinal de danos causados pelos raios UV.
Thomas Leveritt disse ao SAPO que "a coisa mais interessante desta experiência foi a percepção que as sardas são, realmente, lesões provocadas pelo sol. Não são decoração. Ninguém nasce com sardas, elas são resultado de exposição aos raios UV”.
Mas as sardas, como faz questão de explicar, não são, por si só, prejudiciais. “São o resultado da pele tentar defender-se, indicam os locais onde a pele foi afectada pelos raios UV”, explica.
No entanto, lembra Thomas Leveritt, “a pele com sardas tende a envelhecer mais rapidamente (o colagénio degrada-se precocemente, por exemplo)”.
Veja o vídeo
As reações das pessoas que se disponibilizaram para ser fotografadas e filmadas com esta câmera demonstram bem que a maioria desconhece os danos causados pelos raios UV.
"Penso que as pessoas vão ficar mais atentas para os perigos do foto-envelhecimento", realça Thomas Leveritt. E deixa a mensagem que “o protetor solar está para a pele como a pasta de dentes para os dentes”.
Em período de férias de verão, quando o sol atinge o seu auge e quando estamos também mais vulneráveis aos raios UV, nunca é demais lembrar a importância de utilizar um protetor solar que ajude a combater os efeitos nefastos dos raios solares.
E não se esqueça, evite exposições solares nas horas de maior calor e proteja-se, a si e às crianças, com protetores solares de confiança e com fator de proteção +50.
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