Os resultados serão apresentados em setembro. O estudo visa abranger todos os médicos a exercer em Portugal, cerca de 40 mil pessoas.

Segundo informa a página oficial do estudo, o inquérito tem a duração máxima de 25 minutos e reúne questões sociodemográficas, psicossociais e profissionais importantes para o estudo da Síndrome de Burnout. Todas as respostas recolhidas são confidenciais e anónimas.

O estudo deverá permitir perceber não só os níveis de exaustão emocional e física dos profissionais, mas também a sua incidência por região e local de trabalho.

Numa nota dirigida aos médicos, o bastonário José Manuel Silva salienta que a situação socioprofissional dos profissionais é desde há muito uma preocupação da Ordem, "pelas repercussões que pode ter no bem-estar dos(as) médicos(as) e na qualidade dos cuidados de saúde prestados".

"Apelamos assim a que todos(as) os(as) médicos(as) sejam participantes deste estudo respondendo ao inquérito que vos será enviado a partir do próximo dia 13 de maio por email e também noutras comunicações na Revista da Ordem dos Médicos e por facebook, web e sms", acrescenta o bastonário.

A Síndrome de Burnout constitui uma reação ao stress profissional cumulativo e prolongado e configura-se como um indicador robusto do desgaste associado às excessivas exigências socioprofissionais com que os(as) médicos(as) se confrontam.

O Burnout tem sido estudado a nível internacional, nomeadamente em diversos países europeus, estando contudo por estudar a sua prevalência, antecedentes e consequências na classe médica em Portugal.