
A Ordem dos Farmacêuticos admite pedir ao Ministério Público todos os elementos necessários para poder abrir um inquérito e tirar as consequências apropriadas a cada caso.
Ana Teresa Barreto, da direção nacional da Ordem dos Farmacêuticos, em declarações à Antena 1, afirma que a entidade está a acompanhar a situação e que poderá avançar com processos de expulsão contra os membros envolvidos nos casos de fraude.
Na passada terça-feira a Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de um farmacêutico pela presumível prática de crimes de falsificação de documento agravada, burla qualificada, associação criminosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Um comunicado emitido pela PJ explicava que está a ser investigado “um esquema fraudulento de obtenção de medicamentos comparticipados pelo Estado Português entre 95 e 100 por cento, com base em receituário falso”.
A operação dirigida pelo Ministério Público está relacionada com o processo principal, denominado “Remédio Santo”, que envolve mais de duas centenas de casos de fraude no Serviço Nacional de Saúde, num valor que supera os 200 milhões de euros.
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