"O mundo enfrenta uma escassez crónica de equipamentos de proteção pessoal", declarou o médico e diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Genebra.

O médico acrescentou que vai falar com os responsáveis pelas cadeias de fornecimento para tentar resolver os "afunilamentos" na produção.

Hospital de Wuhan construído em 10 dias já começou a receber os primeiros doentes
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O governo chinês reconheceu no início da semana a necessidade urgente de máscaras protetoras para enfrentar a epidemia de pneumonia viral, que contaminou 31.161 pessoas na China continental, incluindo 636 mortalmente, segundo o último balanço oficial.

A OMS já anunciou esta semana que enviará máscaras, luvas, roupas de proteção, equipamentos respiratórios e kits para detetar o vírus nos países que pedirem ajuda.

A China elevou hoje para 636 mortos e mais de 31 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países.

Na Europa, o número de casos confirmados chegou quinta-feira a 31, com novas infeções detetadas no Reino Unido, Alemanha e Itália.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Veja em baixo o mapa interativo com todos os casos de coronavírus confirmados

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.