Na terça-feira, Obama elogiou o progresso da luta contra a doença, que já matou quase 5.000 pessoas, mas salientou que Washington vai permanecer "vigilante" e sublinhou que a ciência, e não o medo, devem guiar a resposta ao vírus.

Por seu lado, a Cruz Vermelha anunciou que os seus trabalhadores estavam a recolher pouco mais de um terço dos corpos recolhidos em setembro, altura em que surgiam cerca de 300 por semana em Monróvia e arredores - um indicador de que epidemia está a recuar, diz a organização.

Estas declarações otimistas contrariam a avaliação do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que alertou, numa reunião na Etiópia, que a propagação do vírus continuava a ser superior à resposta dada. No mesmo sentido falou o presidente do Banco Mundial, que apelou à participação de milhares de médicos.

Os comentários surgiram uma semana depois da Organização Mundial de Saúde ter concluído que a transmissão de Ébola "continua intensa" na capital da Libéria e nos países vizinhos, Guiné-Concacri e Serra Leoa.