Um grupo de investigadores da Universidade de Harvard, em Cambridge, nos Estados Unidos da América criou, pela primeira vez, células beta produtoras de insulina, através de células estaminais embrionárias humanas, em quantidade suficiente para poderem ser utilizadas em transplantes e para uso farmacêutico. Uma descoberta que representa um grande passo para o tratamento da diabetes tipo 1 e o culminar da pesquisa de Doug Melton, professor de Harvard, cujo filho é diabético desde bebé.
As células estaminais beta estão a ser testadas em primatas que continuam a produzir insulina, após vários meses, relata o jornal Telegraph. Falta, agora, encontrar uma forma de proteger os 150 milhões de células beta necessários no transplante. Uma solução que possibilita o tratamento de cada paciente a partir do seu próprio sistema imunitário, que ataca automaticamente as células. De acordo com o Portal da Diabetes, cerca de 13% da população portuguesa sofre desta doença.
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