A decisão, segundo a coordenadora do Programa de Vacinação contra a Febre-amarela, Felismina Neto, tem como objetivo reforçar a primeira fase da campanha, iniciada em fevereiro passado, para não por em risco os esforços de interrupção da circulação do vírus.
"Estamos com 5,1 milhões de pessoas já vacinadas, são dados provisórios. Em princípio essa repescagem é para toda a extensão da província de Luanda e queremos atingir os seis milhões que Luanda tem", disse a responsável, em declarações à rádio pública de Angola.
Segundo Felismina Neto, Luanda notificou até à presente data 150 mortes por febre-amarela em um total de mil casos suspeitos registados, dos quais 400 foram confirmados laboratorialmente.
"Logo, a situação está controlada, porque já criamos uma imunidade de rebanho. O desafio para Luanda para fazer essa campanha foi muito grande e nós sentimo-nos com dever cumprido apesar de não termos atingido ainda os 95%", frisou.
Por sua vez, o diretor municipal de saúde de Viana, Mateus Neto, no dia 28 houve um caso confirmado naquele município, que vai contar com o trabalho de mais de cem técnicos sanitários para a realização da campanha, bem como com a colaboração de igrejas e escolas.
"Só o simples facto de termos um caso confirmado e que saiu de Viana implica dizer que temos que redobrar ainda os esforços para que não tenhamos nenhum caso, nem suspeito e muito menos confirmado", disse Mateus Neto.
De acordo com o mais recente boletim diário sobre a epidemia de febre-amarela, a que agência Lusa teve hoje acesso, Angola regista até ao momento um total de 244 mortes em 1.822 casos.
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