“Nós estamos a desenvolver um ‘health business hub’ no futuro hospital universitário da Região Autónoma da Madeira, a maior infraestrutura pública da década”, revelou o governante na sessão de abertura da cerimónia comemorativa do 25.º aniversário da Startup Madeira, que decorreu no Funchal.

Rui Barreto (CDS-PP) realçou que se trata de “um centro de ‘startups’ que estará no hospital a desenvolver aplicações para a área da saúde, numa ligação às melhores universidades do mundo”.

“Nós queremos estar ligados também aos melhores centros de investigação, aos melhores investigadores, aqueles que criam negócios, dando valor e dando consequência ao investimento que tem sido feito na educação na Região Autónoma da Madeira”, afirmou.

“Nós temos a melhor e a mais bem preparada e qualificada geração de jovens de sempre. E nós queremos aproveitar isso para criar valor”, acrescentou, elogiando o “brilhante trabalho” que tem sido desenvolvido pela Universidade da Madeira.

O secretário regional, do governo madeirense de coligação PSD/CDS-PP, falou ainda nas “condições ideais para viver e para trabalhar” na região, argumentando que “são testemunho disso mesmo os mais de cinco mil nómadas que têm escolhido a Madeira para trabalhar temporariamente”.

“São eles que reconhecem nos inquéritos de satisfação que a ilha da Madeira é provavelmente a melhor ilha do mundo para criar um equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar”, apontou.

A obra de construção do Hospital Central e Universitário da Madeira está orçada em cerca de 340 milhões de euros e o Governo da República assegura o cofinanciamento em 50% da construção, fiscalização da empreitada e aquisição de equipamento médico e hospitalar.

A nova unidade hospitalar, localizada na freguesia de São Martinho, no Funchal, abrange uma área de 172 mil metros quadrados e terá 607 camas, sendo 79 de cuidados intensivos e 503 destinadas a internamento geral, um parque de estacionamento com capacidade para quase 1.200 automóveis e um heliporto.