14 de junho de 2013 - 09h35
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) prevê “níveis muito elevados de pólen atmosférico para Portugal continental” até à próxima quinta-feira, divulgou hoje a associação através do boletim polínico semanal.
“O alerta vai particularmente para os doentes com alergia aos pólenes de gramíneas, erva parietária e oliveira”, informa o boletim polínico.
Em Trás-Os-Montes e Alto Douro e região de Vila Real, tal como no Douro Litoral e região do Porto, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para os pólenes de gramíneas, erva parietária, castanheiro, oliveira, carvalho e erva tanchagem.
Na Beira Litoral e região de Coimbra, e na Beira Interior e região de Castelo Branco, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para os pólenes de gramíneas, erva parietária, oliveira, carvalho e ervas azeda e tanchagem.
De acordo com o boletim, na Estremadura e região de Lisboa, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para os pólenes de gramíneas, erva parietária, oliveira, sobreiro e ervas quenopódio e tanchagem.
No que diz respeito ao Alentejo e Algarve, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio dos pólenes de gramíneas, oliveira, sobreiro e ervas parietária e tanchagem.
A SPAIC explica que a polinose (alergia a pólenes) é sazonal, cujos sintomas ocorrem caracteristicamente na primavera, época de polinização da maioria das plantas, e podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema).
“A confirmação do diagnóstico e identificação do tipo de pólen a que o indivíduo é alérgico, deverá ser efetuada por médico especialista em Imunoalergologia, com a realização de testes de alergia”, aconselha ainda a SPAIC.
Entre hoje e dia 20, os arquipélagos dos Açores e da Madeira vão manter os níveis de pólen em “níveis baixos”.
O boletim polínico informa semanalmente sobre os níveis de pólenes existentes no ar, através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua destas substâncias, em várias regiões do país.
Lusa