14 de março de 2013 - 14h32 
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) anunciou hoje que prevê uma redução das concentrações de pólen para os próximos dias devido à previsão de chuva, mantendo-se em níveis “moderados a elevados” no Continente.
“Dado que para esta semana, em todo o País, se prevê precipitação (…) espera-se uma redução das concentrações de pólen na atmosfera”, refere o Boletim Polínico da SPAIC, que faz a divulgação semanal destes dados, obtidos através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes em diferentes regiões do País.
Para a semana de 15 a 21 de março, preveem-se, em geral, níveis moderados a elevados de pólen atmosférico em Portugal continental e níveis baixos para os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
O alerta da SPAIC vai particularmente para os pólenes de árvores, cipreste, plátano e pinheiro.
“Os pólenes de gramíneas e erva parietária, embora com pouca expressão, iniciam o seu período de polinização, com tendência para aumento dos níveis nas próximas semanas”, adianta o Boletim Polínico.
Em Trás-os-Montes e Alto Douro e região de Vila Real, os pólenes encontram-se em níveis moderados a elevados, com destaque para os pólenes de cipreste, plátano, carvalho e gramíneas.
Os pólenes encontram-se também em níveis moderados a elevados no Douro Litoral, na região do Porto, na Beira Litoral e região de Coimbra, com predomínio dos de cipreste, pinheiro, plátano e carvalho.
Na Beira Interior e região de Castelo Branco, os níveis registados são moderados a elevados, destacando-se os pólenes de cipreste, pinheiro, plátano, carvalho e gramíneas.
Já na Estremadura e região de Lisboa, os níveis são elevados, predominando os de cipreste, plátano, pinheiro, erva parietária e carvalho.
No Alentejo, os pólenes também se encontram em níveis elevados, com predomínio dos de plátano, cipreste, ervas parietária e azeda, gramíneas e azinheira.
No Algarve, estão em níveis moderados a elevados, dominando os de cipreste, pinheiro, erva parietária e gramíneas.
Segundo a SPAIC, os pólenes encontram-se em níveis baixos nos Açores e na Madeira.
Lusa