Mulher ficou paralisada depois de sofrer um AVC durante orgasmo
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Lucinda Allen estava grávida de seis meses quando durante a relação sexual com o marido sentiu uma forte e fulminante dor de cabeça que a deixou paralisada.

Aconteceu há quatro anos. A mulher sofreu um acidente vascular cerebral que a deixou permanentemente paralisada do lado esquerdo do corpo. Foi posta em coma induzido e sujeita a uma craniotomia, uma operação cirúrgica que consistiu na remoção de um retalho ósseo com o intuito de diminuir a pressão sobre o crânio.

Os neurocirurgiões que operaram Lucinda Allen garantem que o AVC teve origem numa deformação congénita de um vaso sanguíneo cerebral que lhe causava dores de cabeça intermitentes após o orgasmo.

Apesar do coma, Lucinda Allen deu à luz Marri-Alice, que nasceu saudável. "Ninguém fala das dores de cabeça após o orgasmo. Por isso quero ser eu a voz daquilo que muitas vezes é um sinal de alerta para algo muito grave", defendeu Lucinda Allen em entrevista ao jornal Mirror.

A britânica foi aconselhada pelos médicos a não desistir de manter uma vida sexual ativa, uma vez que após a operação não há risco de voltar a ter um AVC durante ou depois do clímax. "Espero que um dia possa ser curada com uma terapia com células estaminais", comentou.

A cefaleia orgástica acomete aproximadamente 1% da população mundial, sendo cerca de três a quatro vezes mais comum no sexo masculino.

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