O “comboio farmácia” e a conservação de um troço da Linha do Tua por
voluntários são projetos para criar um novo modelo social dos
caminhos-de-ferro, relatou o Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT), à
agência Lusa.

Daniel Conde, do MCLT, explicou faltarem apenas pormenores para levar à prática o “comboio farmácia”.

A
iniciativa foi inspirada numa habitante de uma aldeia servida pela
Linha do Tua que participou no documentário de Jorge Pelicano “Pare,
Escute, Olhe”. No seu testemunho, a habitante lamentava não ter comboio
que lhe permitisse uma deslocação a Mirandela para comprar medicamentos.

O
MCLT encontrou nos agrupamentos de escuteiros do Cachão e de Mirandela o
parceiro para ajudar principalmente a população idosa.

Depois de
definidas guias para o registo de quantias de dinheiro e dos
medicamentos e dada a autorização pela CP – Comboios de Portugal para
viagens gratuitas, os escuteiros de Cachão vão abrir a sua sede para
receberem os pedidos.

Um voluntário deslocar-se-á depois, em
viagem de comboio, com as receitas e o dinheiro a Mirandela e pela tarde
as encomendas serão entregues.

Lusa/SAPO

09 de agosto de 2011