“A quarentena será domiciliar, sujeita a controlo e a alta, após o trabalho das autoridades”, disse hoje à Lusa Rosa Marlene, diretora nacional de Saúde Pública de Moçambique.
Trata-se da China, Itália, Coreia do Sul, Irão, Alemanha e França.
A decisão de colocar em quarentena os cidadãos provenientes de países com mais de 100 infeções diárias acontece com base nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), explicou.
Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus COVID-19 em todo o mundo:
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas. Ordenou também a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do país, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.
Os residentes nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.
Um pouco por todo o país, centenas de eventos têm sido cancelados num esforço conjunto para travar a propagação do COVID-19.
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