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Sindicato Independente dos Médicos alertou para riscos na anestesia aos doentes do Hospital de Braga
28 de maio de 2013 - 15h51
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse hoje esperar que a administração do Hospital de Braga e os médicos anestesistas da instituição possam chegar a um acordo que evite a greve agendada para quinta e sexta-feira.
"Espero que se consiga encontrar uma solução entre a administração do Hospital de Braga e os médicos anestesistas, porque esse é o interesse dos doentes", disse hoje Paulo Macedo aos jornalistas, em Fátima, à margem do XXV Encontro Nacional da Pastoral da Saúde.
"Sabemos que estão conversações a decorrer e espero que se possa chegar a um acordo nessa matéria", adiantou.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alertou segunda-feira para os riscos que correm os doentes anestesiados no Hospital de Braga, denunciando carência de material, excesso de médicos tarefeiros e a existência de pressões, por parte da administração, sobre quem denunciou os problemas da unidade de saúde.
Em declarações à agência Lusa, à margem de uma conferência de imprensa para explicar os motivos pelos quais os médicos anestesistas do Hospital de Braga vão fazer greve quinta e sexta-feira, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque, explicou que esta ação de luta pretende, "acima de tudo, preservar os direitos dos doentes".
O Hospital de Braga é gerido pelo Grupo Mello Saúde, numa parceria público privada com o Estado, o que, segundo o responsável sindical, "devia ser mais um garante" da qualidade dos serviços prestados.
Segundo Jorge Roque, "está em causa a qualidade do serviço prestado, os direitos dos médicos anestesistas" e "os doentes correm riscos ao serem anestesiados no Hospital de Braga, embora os profissionais sejam da melhor qualidade".
Lusa
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