"Dá-nos mais tempo para negociar e conversar (...) para que possamos também ir ao encontro de três ou quatro pontos que ainda estão em aberto", afirmou à Lusa Adalberto Campos Fernandes, manifestando estar disponível para ir "tão longe quanto possível na satisfação das expectativas" dos médicos.

"O nosso limite é o da capacidade que temos com os recursos que temos", acentuou, depois de ter participado no encerramento da conferência "Desafios da inovação e segurança de informação", na Faculdade de Medicina de Lisboa.

Os dois sindicatos médicos decidiram convocar uma greve nacional conjunta para os dias 08, 09 e 10 de maio.

A decisão foi anunciada à agência Lusa no final de uma reunião do Fórum Médico pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

A FNAM tinha inicialmente previstos três dias de greve para abril, mas, segundo o dirigente João Proença, os dois sindicatos decidiram convergir e agendar uma paralisação conjunta de três dias para maio.

Entre as reivindicações dos sindicatos tem estado a redução da lista de utentes por médico de família e a diminuição de 18 para 12 horas semanais de serviço de urgência obrigatório.