Altos níveis de proteínas associadas ao envelhecimento podem não só dificultar o crescimento e manutenção de tecidos saudáveis, como também contribuir para a sua deterioração em idades mais avançadas, de acordo com um estudo feito em ratos por uma equipa de cientistas de uma universidade da Califórnia, nos Estados Unidos da América, o ano passado.
Os resultados demonstraram que infusões de sangue velho em ratos jovens reduzem o crescimento de novas células cerebrais e do fígado e prejudicaram o seu desempenho numa prova de força e a infusão de sangue jovem em ratos velhos acelerou a reparação muscular. Nos próximos seis meses, até meados de 2017, será iniciado um ensaio clínico em humanos.
Os voluntários da da Universidade de Berkeley terão o seu sangue filtrado por uma máquina, normalizando os níveis de proteínas presentes no sangue de pessoas mais velhas. Este método pode vir a prevenir doenças associadas à velhice, como o Alzheimer e o Parkinson, permitindo uma vida mais longa e saudável.
No final de 2016, investigadores conseguiram mudar os níveis de proteínas do sangue para rejuvenescer os tecidos cutâneos e travar o processo de envelhecimento. O projeto, que é financiado pela empresa Calico, uma filial do Google, pretende fazer aumentar os níveis de proteínas no sangue, prometendo também melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de diabetes tipo 2.
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