Só nos primeiros seis meses de 2018 a autoridade do medicamento registou em média 30 casos de reações adversas graves a fármacos por dia. Os números são revelados na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias.
Um terço dos casos aconteceu na população idosa, sendo que os mais severos ocorreram em doentes oncológicos.
O recurso à automedicação, o uso de medicamentos inovadores e a toma de produtos naturais estão entre as principais causas dos efeitos secundários graves.
Bula sem descrição
Segundo o Jornal de Notícias, a maior parte dessas reações adversas não estavam descritas nas bulas dos medicamentos.
Em 2017, foram contabilizados mais de 6 mil casos de reações adversas graves. Em 2018, esse número já vai em 5.300 e o Infarmed acredita que até ao final de dezembro irá ultrapassar os números do ano anterior.
Segundo o Jornal de Notícias, as reações adversas graves afetam sobretudo os mais velhos, já que são os que mais medicamentos tomam.
De acordo com a autoridade do medicamento, as crianças tomam antibióticos a mais.
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