As urgências da Maternidade Magalhães Coutinho deixam hoje de funcionar no Hospital D.Estefânia, sob protesto dos profissionais da unidade e com a garantia governamental de que a segurança de mães e bebés ficará garantida.
A data do encerramento foi conhecida a 27 de maio, quando a administração da maternidade do Hospital D.Estefânia informou os funcionários de que as urgências obstétricas encerrariam um dia após as eleições legislativas. Na reunião, os técnicos foram informados de que as consultas e o bloco operatório deverão continuar a funcionar normalmente.
Dias depois, e para assinalar o Dia Mundial da Criança, largas dezenas de profissionais concentraram-se à entrada das instalações da unidade, silenciosamente, contra o que consideram "o desmembramento" do hospital.
A ministra da Saúde, no entanto, frisou que a segurança dos bebés não fica posta em causa com o que designa como a “fusão” das urgências obstétricas do Hospital D. Estefânia e da Maternidade Alfredo da Costa.
“Não é um encerramento de uma maternidade. Há uma junção de uma urgência única. Estamos a falar de duas urgências a 500 metros uma da outra”, acrescentou.
06 de junho de 2011
Fonte: Lusa/SAPO
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