"Mais de 70 pessoas - mulheres e profissionais de saúde - foram levadas à força pelos ocupantes", afirmou a Câmara Municipal no Telegram.
Mais de 20.000 habitantes de Mariupol foram levados "contra a sua vontade" para a Rússia, de acordo com a Câmara Municipal, segundo a qual os russos confiscaram documentos e direcionaram as pessoas para "cidades russas afastadas".
Não foi possível confirmar a informação junto de fontes independentes, pois Mariupol está cercada desde o fim de fevereiro e as comunicações foram interrompidas.
Outra maternidade e um hospital infantil de Mariupol foram atingidos por bombardeamentos a 9 de março, o que que provocou indignação internacional. Pelo menos três pessoas, incluindo uma criança, morreram no ataque.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, justificou o bombardeamento ao alegar que o edifício da maternidade servia de base para um batalhão nacionalista ucraniano.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou na terça-feira que os ataques russos contra Mariupol eram "um crime contra a humanidade".
Quase 160.000 civis permanecem bloqueados na cercada Mariupol e enfrentam uma "catástrofe humanitária": as pessoas vivem em refúgios sem energia elétrica e escassez de alimentos e água, de acordo com os depoimentos ouvidos pela AFP daqueles que conseguiram fugir da cidade.
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