Mais de 10.000 pessoas em Mariupol, cidade ucraniana sitiada pelas tropas russas desde o início da invasão, podem morrer de doenças causadas pelas más condições de vida provocadas pelo conflito, alertou hoje o presidente da câmara, Vadym Boichenko.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou, nesta terça-feira (19), que pretende levar geradores elétricos para os hospitais da cidade portuária sitiada de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, cujo sistema de saúde foi muito atingido pela ofensiva russa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) exigiu hoje acesso à cidade ucraniana de Mariupol para prestar auxílio humanitário à população cercada por tropas russas, condenando ao mesmo tempo os quase 100 ataques a instalações de saúde na Ucrânia.
A Câmara Municipal de Mariupol, cidade cercada no sudeste da Ucrânia, denunciou esta quarta-feira que funcionários e pacientes de uma maternidade foram levadas à força para a Rússia - outra maternidade da localidade foi bombardeada pelos russos a 9 de março.
As autoridades ucranianas anunciaram hoje os seus planos para várias operações de retirada de civis e de envio de ajuda humanitária em vários pontos do país, em colaboração com a Cruz Vermelha.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, justificou hoje o bombardeamento de um hospital pediátrico na cidade ucraniana de Mariupol devido ao facto de o edifício servir de base para um grupo de extremistas ucranianos.