O chefe de Estado fez esta afirmação na sessão comemorativa dos 75 anos da Liga Portuguesa contra o Cancro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa - retomando uma ideia que já tinha defendido na semana passada, em visita ao Hospital de Vila Franca de Xira, quando falou num "consenso nacional" em relação ao setor da saúde.
No início da sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa cumprimentou "de forma especial" Adalberto Campos Fernandes pela sua presença nesta iniciativa e disse ter "a certeza" de que o ministro do Governo socialista "pode ser um protagonista importante num verdadeiro pacto da saúde" em Portugal.
"Tenho para mim que é um pacto que já existe, não formalizado, para o qual a Fundação Calouste Gulbenkian já deu um importantíssimo contributo. E a aceitação de princípios fundamentais nos mais variados quadrantes da vida nacional é uma abertura de caminho para um pacto que, antes de ser formalizado, já existe", acrescentou.
À saída desta cerimónia, questionado pelos jornalistas sobre quem mais poderá estar envolvido no referido "pacto da saúde", o Presidente da República não quis desenvolver o tema. "Veremos na devida ocasião", respondeu.
Marcelo Rebelo de Sousa voltou a considerar que "o pacto para a saúde está a ser construído todos os dias por muitas instituições", embora não formalizado. "E a Liga Portuguesa contra o Cancro é um exemplo", apontou.
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